Candidatos não concordaram em fazer prova
em Maceió. Prefeitura afirma que fornecerá transporte a quem solicitar.
A Defensoria Pública do Estado de
Alagoas informou que protocolou, nesta quinta-feira (29), uma ação civil
pública solicitando a suspensão do concurso de Porto Calvo, que está previsto
para acontecer no próximo domingo (2). Horas depois, a Justiça determinou a
suspensão.
De acordo com o órgão, a suspensão
foi solicitada porque as provas para alguns cargos serão aplicadas em Maceió,
que fica a cerca de 100 km de Porto Calvo, e os candidatos não concordam.
Segundo eles, no edital está prevista a aplicação no próprio município ou nos
vizinhos.
A assessoria de comunicação da
Prefeitura de Porto Calvo informou ao G1 que vão ser disponibilizados
transportes para todos os candidatos que farão as provas nos municípios de
Maragogi e Maceió. Porém, eles deverão ir à prefeitura e solicitar o
transporte.
Quanto a ação civil pública, a assessoria do município disse que aguardará a decisão oficial da Justiça para se pronunciar.
Por meio de nota, a Comissão
Permanente de Vestibular (Copeve) informou que a alocação dos candidatos em
Maragogi e Maceió ocorreu porque o número total de candidatos inscritos no
referido concurso foi superior à capacidade de alocação nos espaços físicos
existentes no município de Porto Calvo.
E complementa que “são
imprescindíveis condições de segurança, disponibilidade de transporte, conforto
térmico e acústico, iluminação, mobiliário, serviços básicos de saúde, entre
outras, adequadas para a realização das provas do concurso".
A defensora pública de Porto Calvo,
Elaine Zelaquett, defende que a imposição do local viola os princípios do
instrumento convocatório, da legalidade, da isonomia, da publicidade e da
transferência.
“O município de Maceió não pode ser considerado circunvizinho de Porto Calvo, o que se revela notório pela considerável distância entre os dois municípios, em torno de 100 km. É uma evidenciada afronta ao edital nº 01/2018 do concurso do município de Porto Calvo”, explica a defensora.
Fonte: G1
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